A alternativa democrática no nosso país foi acontecendo entre o PS e o PSD. E o PSD exerceu funções governativas em parte significativa coligado com o CDS-PP.

Ora, o CDS e o PSD costumam iniciar funções substituindo um PS incapaz de assumir as grandes e necessárias reformas, e que deita o País por terra. Este trajeto do PS, com oito anos de circunstâncias económicas extremamente favoráveis, só interrompidos por um período de pandemia que foi acompanhando de uma grande bazuca financeira, é disso evidência: o PS continua a deixar o País de rastos através da sua incúria.

No fundo, a AD tem existido, noutras décadas e sob outros formatos, para pôr o País em ordem. Compete a esta última formação política dar a esperança de que a mudança ao imobilismo do PS não tem de se fazer com sacrifícios, mas sim com a ambição e a dedicação de todos. É também esse o caminho que Montenegro e Nuno Melo têm feito: o objetivo da AD é melhorar o País e isso faz com uma popularidade que se reflete no bem-estar dos portugueses.

A entrega de um país melhor às gerações vindouras é um imperativo desta AD. Na verdade, nunca foi ao contrário. Um país sanado e com boas perspetivas de futuro, mas, agora, é decisivo que esse futuro não venha, depois das reformas que a AD espera concretizar, a ser entregue ao PS.

Embora alguns teimem em negar a realidade, os factos são cristalinos: hospitais sem médicos; escolas sem professores; transportes parados; greves que paralisam a justiça; polícias nas ruas – em manifestações…; e um assustador desinvestimento nos serviços públicos.

Para combater este estado do Estado, PSD, CDS e PPM recriaram a Aliança Democrática. Voltou ao ativo uma das mais importantes marcas da política portuguesa. Uma marca que relembra aos portugueses que a possibilidade de governar a pensar no futuro.

Para além disso, a AD é um bloco coeso, sem ambiguidades. O bloco certo para as pessoas que gostam de votar ao centro e com moderação. E é-o também para os eleitores que – sendo conservadores na sua visão da vida em comunidade – desprezam o radicalismo, que não reconhece dignidade humana, que rejeita a função solidária do Estado, que se sente bem na desinformação ou na deterioração da dimensão social das respostas públicas.

Pedro Nuno Santos, para tentar minar essa segurança do voto na AD, veio dizer que a direita era uma bagunça, metendo AD e Chega no mesmo saco. Tirando da equação a má-fé constante da esquerda (para quem todos são fascistas), e olhando apenas para a personalidade política de Pedro Nuno Santos, Luís Montenegro deu boa resposta: “Quem é Pedro Nuno para falar em bagunça?”.

No mesmo sentido, permitam-me que questione: quem é o PS para falar em “ação”, como vemos nos seus cartazes, quando não foi isso que vimos nestes oito anos?

Hoje, como no passado, tem de ser a AD a agir. Tem de ser a AD a salvar Portugal. Como os portugueses esperam, a mudança segura estará nas suas mãos.

OUTROS ARTIGOS DESTE AUTOR

+ Costismo e Pedronunismo: da falsa paz ao verdadeiro combate

+ O mundo não precisa das palavras pantanosas de Guterres

+ Jorge Mario Bergoglio, o líder de que precisamos

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

QOSHE - Mudança segura - Francisco Camacho
menu_open
Columnists Actual . Favourites . Archive
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

Mudança segura

6 0
23.02.2024

A alternativa democrática no nosso país foi acontecendo entre o PS e o PSD. E o PSD exerceu funções governativas em parte significativa coligado com o CDS-PP.

Ora, o CDS e o PSD costumam iniciar funções substituindo um PS incapaz de assumir as grandes e necessárias reformas, e que deita o País por terra. Este trajeto do PS, com oito anos de circunstâncias económicas extremamente favoráveis, só interrompidos por um período de pandemia que foi acompanhando de uma grande bazuca financeira, é disso evidência: o PS continua a deixar o País de rastos através da sua incúria.

No fundo, a AD tem existido, noutras décadas e sob outros formatos, para pôr o País em ordem. Compete a esta última formação política dar a esperança de que a mudança ao imobilismo do PS não tem de se fazer com sacrifícios, mas sim com a ambição e a dedicação........

© Visão


Get it on Google Play