Investigação apontou desvio de R$ 500 mi de fundos de pensão pelo Master
O Banco Master, seus gestores e parceiros de negócios são alvos de investigações por um desvio de R$ 500 milhões em fundos de pensão de servidores públicos, em andamento desde 2020, mostram documentos obtidos pelo UOL.
Daniel Vorcaro, dono do Master, foi citado em relatórios da Polícia Federal sobre o caso, mas, em 2021, uma decisão da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, impediu que ele fosse denunciado criminalmente.
A justificativa é que Vorcaro assumiu a gestão do banco apenas em 2021, um ano após a abertura do primeiro inquérito. A PF, por outro lado, aponta que as empresas usadas nos investimentos eram parte da rede familiar gerida por Vorcaro desde 2016.
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O banqueiro foi preso preventivamente em 17 de novembro, suspeito de fraude em uma operação que retirou R$ 12,2 bilhões do BRB, banco estatal de Brasília, e solto no último sábado.
Procurado sobre as investigações sobre fundos de pensão, ele não comentou até a publicação desta reportagem. Os institutos de aposentadoria envolvidos também foram procurados pelo UOL (leia as respostas ao fim do texto).
A investigação teve início em Rondônia, no fundo de servidores do município de Rolim Moura. A partir daí, a PF obteve indícios de que o Master e a administradora Foco DTVM, ligada ao banco, teriam desviado dinheiro de fundos de servidores municipais e estaduais em pelo menos 20 municípios.
Foram identificados aportes de fundos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Rondônia.
A investigação levou à Operação Fundo Fake, deflagrada em 2020. A prisão de Vorcaro e de outros investigados chegou a ser autorizada pela Justiça federal, mas houve uma nova decisão em sentido contrário antes que a Polícia Federal cumprisse os mandados.
Em agosto daquele ano, dias depois da deflagração da operação, Vorcaro chegou a viajar de jatinho até Vilhena (RO) para dar depoimento na delegacia.
O maior aporte foi do Igeprevto, de servidores do estado de Tocantins, que enviou R$ 62 milhões à administradora Foco DTVM. Em seguida vem o Impremu, de servidores de Uberlândia, com R$ 47 milhões.
Esses investimentos eram aplicados em fundos de........





















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