A operação da Polícia Federal na última sexta-feira, sobre negociação de verbas do governo na Câmara dos Deputados, gerou apreensão sobre um bônus esperado pelos parlamentares no final do ano, conhecido como "emendas panetone".

Neste ano, além das emendas às quais todos os parlamentares têm direito, cerca de R$ 8 bilhões do orçamento próprio do Ministério da Saúde foram negociados como moeda de troca para quem apoiasse o governo no Congresso.

Boa parte do dinheiro já foi liberada, mas ainda há cerca de R$ 2 bilhões para empenhar —reservar para pagamento— nas duas últimas semanas do ano.

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Esse dinheiro vai para custeio do sistema de saúde, abastecendo fundos estaduais e municipais de saúde, com o objetivo de pagar por tratamentos, equipamentos, mão de obra terceirizada e outras despesas do dia a dia.

O problema é que a assessora que controla as planilhas na Câmara,

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