Michellismo: Michelle cria movimento fundamentalista com Bolsonaro na prisão e mira o Planalto
A guerra declarada por Michelle Bolsonaro (PL) aos enteados Flávio, Carlos, Eduardo e Jair Renan, uma semana após Jair Bolsonaro (PL) ser encarcerado em uma cela na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, para cumprimento dos 27 anos e 3 meses de prisão por liderar um golpe de Estado, expõe um movimento - perigoso - que já era acompanhado nos bastidores da política e pelo próprio clã do ex-presidente.
Michelle nunca escondeu suas pretensões políticas. E, desde que Bolsonaro deixou o Planalto, vem sendo financiada por Valdemar da Costa Neto para construir seu próprio movimento, cooptando aliados e construindo um capital de votos usando vultosos recursos do PL.
Ao assumir a presidência do PL Mulher, com salário que ultrapassa os R$ 40 mil mensais, a ex-primeira-dama passou a perambular pelo Brasil comandando atos eleitoreiros travestidos de um verniz religioso, com discursos que combina ataques ferozes a adversários políticos a pregações, sempre iniciando com orações, mãos em prece e olhar singelo - ao melhor estilho "Santinha do pau oco", como definiu a ex-aliada Joice Hasselmann.
Em cada capital ou grande centro, Michelle reúne mulheres e usa o nome de Bolsonaro e de Deus para defender uma "submissão saudável" aos maridos, enquanto incita influenciadoras da burguesia local a se lançarem candidatas para ajudarem os "homens de bem" - quase sempre caciques da política ou do empresariado na região.
Tudo isso bancada por Costa Neto, que destina, desde 2023, o........





















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