“O fim dos jornais”, “a morte da imprensa escrita”: assim foi formulada, no final do século passado, uma profecia que começou a realizar-se mal entrámos no novo século. Nós, por cá, não fomos poupados à devastação e, nas últimas semanas, um grupo de rosto encoberto (Global Media) que prometia ressuscitar alguns títulos de respeitável idade (o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias), outrora vitais e agora moribundos, mostrou que afinal tinha vindo não se sabe bem de onde para assinar sentenças de morte. Aos jornalistas e a todos os outros trabalhadores que estão à beira de cair no vazio aconselha-se a leitura de um livro de dois jornalistas franceses, publicado em 2009: Notre métier a mal tourné, isto é, “a nossa profissão correu mal”.

QOSHE - O fantasma do jornalismo - António Guerreiro
menu_open
Columnists Actual . Favourites . Archive
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

O fantasma do jornalismo

8 1
12.01.2024

“O fim dos jornais”, “a morte da imprensa escrita”: assim foi formulada, no final do século passado, uma profecia que começou a realizar-se mal entrámos no novo século. Nós, por cá, não........

© PÚBLICO

Get it on Google Play