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Entre drones e GPS: quanto custa salvar vidas nos incêndios?

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28.10.2025

A imagem é absurda, mas real: bombeiros parados durante quatro ou cinco horas, à espera de ordens que nunca chegavam, enquanto a poucos quilómetros um incêndio lavrava descontrolado sem meios de combate. Foi o que revelou uma reportagem televisiva recente e é o espelho consequente de uma falha grave de coordenação que nos persegue há décadas: quando o país arde, o que falha não é apenas a meteorologia é, sobretudo, organização. Continuamos a enviar homens e mulheres para o terreno com coragem e generosidade de sobra, mas com menos ferramentas mínimas para garantir eficiência e segurança no combate aos fogos.

Contudo, o país não pode viver refém da sorte, da generosidade ou voluntarismo e, muito menos, da improvisação crónica. A tecnologia existe, está ao nosso alcance e até já é produzida em território nacional. A Tekever, por exemplo, já fabrica........

© Observador