A militância num partido político tem muito de semelhante ao fervor clubista. Imaginando que essa militância é movida por ideologia e não por interesses pessoais (porque também há quem se mova por eles nos partidos), os militantes acreditam convictamente que a sua visão da sociedade é aquela que melhor assegura o desenvolvimento e o bem-estar coletivo.
Na eleição do próximo secretário-geral do Partido Socialista (PS), esse fervor clubista está também presente. Mas dado que o líder do partido terá uma elevada probabilidade de ser o próximo primeiro-ministro, é desejável que a escolha dos militantes seja mais racional e menos emotiva.
Essa racionalidade tem de ter em conta os interesses do país, porque o PS é um partido de governo e sempre comprometido com o progresso de Portugal. José Luís Carneiro é, de entre os três candidatos, aquele que melhor garante os três C’s que a governação precisa para vencer os enormes desafios que enfrentaremos nos próximos anos.
A confiança é fundamental para o exercício governativo. Confiança na palavra dada – e que como tal tem de ser cumprida – aos cidadãos.
Mas também confiança entre os vários dirigentes partidários. Precisamos de alguém que acredite na legitimidade das diferenças, no valor do pluralismo e no respeito devido aos adversários políticos.
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É com confiança que se combate eficazmente o populismo perigoso daqueles que querem dominar o sistema democrático para depois o eliminar. É também com confiança que se conseguirá mobilizar os eleitores em torno das respostas consistentes – muitas delas a implicar esse esforço de concertação – que é preciso alcançar em vários domínios.
José Luís Carneiro demonstrou, nos vários cargos políticos que desempenhou, ser confiável. Essa confiança é algo que a política precisa, nos dias que correm, como de pão para a boca.
A credibilidade dos nossos políticos parece andar pelas ruas da amargura. Assim o demonstram diversos estudos de opinião.
Para a ter (à credibilidade) é precisa a conjugação de vários fatores. E, também aqui, o candidato José Luís Carneiro se destaca por ser associado a essa qualidade.
É fruto do seu percurso coerente e consistente, alicerçado na noção da responsabilidade que é exigida àqueles que se dedicam à gestão da coisa pública. É também nesse percurso que a ética, nos processos e nos métodos, lhe surge indissociada do exercício dos cargos de poder executivo.
Nesse âmbito, a prestação de contas é uma obrigação que tem assumido de forma exemplar. Um político com ética, que exerce a sua atividade com noção de integridade e sentido de Estado, eis o que José Luís Carneiro pode oferecer ao PS e ao país.
José Luís Carneiro tem demonstrado uma elevada Capacidade ao longo do seu percurso político. E tem-no feito sem recuso a retóricas inúteis nem voluntarismos inconsequentes, mas com firmeza e os pés bem assentes na terra, próprios de quem não ignora que políticas sustentadas só se alcançam com disponibilidade para o diálogo.
Destaca-se também pela capacidade para assumir compromissos. Tal implica saber ouvir e, depois, saber decidir com fundamento.
Uma pasta tão complexa e difícil como a do Ministério da Administração Interna implica decidir. Conseguiu-o sempre de forma serena e sem sobressaltos, sem precipitações sonoras e sem recuos descredibilizadores. Em suma, esta pasta que tantos queimou antes dele, foi exercida de forma exemplar.
A qualidade da nossa democracia e das suas instituições exige protagonistas políticos que coloquem o interesse do país acima de qualquer outro. O tempo da sucessão natural ao poder há muito que faz parte do passado, e de um futuro primeiro-ministro espera-se que já tenha demonstrado, anteriormente, a competência necessária às exigências do cargo.
Uma das últimas coisas que Portugal precisa neste momento é de aventureirismos, excitex e discursos inflamados. A escolha dos militantes socialistas é, afinal, muito simples no seu maniqueísmo: um secretário-geral com muito fervor clubista, entrincheirado em pseudo-proximidades ideológicas limitadoras e que não fazem sentido no atual contexto; ou um secretário-geral que constrói pontes com todas as forças democráticas e progressistas que entendem que o interesse nacional tem de valer e de ser preservado acima de quaisquer outro interesse.
Seja qual for o vencedor das eleições internas socialistas, será no dia seguinte o secretário-geral de todos os militantes socialistas. Mas José Luís Carneiro é aquele que melhor assegura que teremos também um primeiro-ministro mais consonante com as qualidades necessárias para garantir uma governação apostada no progresso do país.
Receba um alerta sempre que Pedro Coelho dos Santos publique um novo artigo.
José Luís Carneiro: o candidato dos 3 c’s
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13.12.2023
A militância num partido político tem muito de semelhante ao fervor clubista. Imaginando que essa militância é movida por ideologia e não por interesses pessoais (porque também há quem se mova por eles nos partidos), os militantes acreditam convictamente que a sua visão da sociedade é aquela que melhor assegura o desenvolvimento e o bem-estar coletivo.
Na eleição do próximo secretário-geral do Partido Socialista (PS), esse fervor clubista está também presente. Mas dado que o líder do partido terá uma elevada probabilidade de ser o próximo primeiro-ministro, é desejável que a escolha dos militantes seja mais racional e menos emotiva.
Essa racionalidade tem de ter em conta os interesses do país, porque o PS é um partido de governo e sempre comprometido com o progresso de Portugal. José Luís Carneiro é, de entre os três candidatos, aquele que melhor garante os três C’s que a governação precisa para vencer os enormes desafios que enfrentaremos nos próximos anos.
A confiança é fundamental para o exercício governativo. Confiança na palavra dada – e que como tal tem de ser cumprida – aos cidadãos.
Mas também confiança entre os vários dirigentes partidários. Precisamos........
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