Parem de fazer do Cristianismo uma guerra cultural
As guerras culturais servem para encher aulas de secundário. Servem para fazer likes no Twitter. Servem para mostrar virtudes próprias e defeitos alheios. Mas, no fundo, já devíamos ter percebido: são uma aldrabice. Em princípio o mundo não vai acabar amanhã e, se calhar, é preciso ter calma.
Ainda esta semana tentaram que o Papa caísse na esparrela. Neste caso não foi nenhum jornalista que, inopinadamente e saindo detrás de um carro, apanhou o Santo Padre, mas a pergunta surgiu quando Leão XIV saía do lugar onde costuma descansar, longe dos corredores do Vaticano. O tema era o prémio que um cardeal da Diocese de Chicago havia atribuído a um senador democrata que, além do seu trabalho no senado e no acompanhamento da situação migratória, defende o aborto.
Leão XIV tinha duas soluções. A pergunta era sobre como é que ele se sentia quando a isso? Ou o Papa considerava o prémio inaceitável, desautorizando publicamente o cardeal. Ou relativizava a questão do aborto, sugerindo que........





















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