Quando estar com a mãe alienadora assusta
Após os convívios com a mãe, João verbalizou o medo de ficar sozinho com ela. Não se trata de drama adolescente, nem de oposição gratuita, trata-se de um pedido de proteção. O João pediu o que nenhuma criança deveria precisar pedir aos adultos, supervisão para estar com a própria mãe.
Esse percurso já tinha sido revelado no testemunho anterior, publicado neste jornal, “Sentia-me um robô – o testemunho de um filho alienado, treinado para obedecer ou condicionado a agir contra as suas próprias emoções. Hoje, após a reversão da guarda, a repetição de pedidos de proteção confirma um padrão consistente de insegurança num estado de permanente medo e preocupação para com as tentativas de controlo por parte da mãe alienadora (hipervigilância), que se mantêm mesmo depois da mudança de residência, uma sensação de que algo pode voltar a acontecer a qualquer momento.
O João não pediu privilégios, férias ou presentes, pediu segurança. O que solicitou ao tribunal e aos profissionais é devastador, não quer ficar sozinho com a mãe e só aceita visitas acompanhadas. O que verbaliza agora não é desejo de afastamento, nem revolta adolescente, nem oposição gratuita. É o medo. O medo de voltar a estar sozinho com a mãe alienadora durante os convívios. Medo de não ser ouvido. Medo de que tudo volte ao que era.
O João descreveu a necessidade que sentia de supervisão/acompanhamento constante, como condição mínima para se sentir protegido, afirmando que apenas consegue estar com a mãe se existir uma figura externa presente, alguém que acompanhe cada passo: “que anda atrás de nós, seja para onde for, e assim estamos protegidos”. Este pedido não surgiu como capricho ou resistência, mas como expressão direta de........





















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