É a volta dos que não foram.

Novidade zero.

A gestão Pinóquio da CBV, liderada por Radamés Lattari, oficializou o que todo mundo sabia, mas a entidade não assumia publicamente.

Não é de hoje que Bernardinho dá as cartas na seleção masculina.

Essa coisa de coordenador técnico foi conversa para boi dormir.

O blog sempre bancou que desde a passagem frustrante pela França, o técnico trabalhava firme nos bastidores.

A vaidade pessoal só é ferida quando você perde reputação.

Foi o que aconteceu com Bernardinho no curto período dirigindo a França, campeã olímpica, não sob comando dele.

Esse o x da questão e que deu vida curta ao técnico.

Até onde o blog chegou, o objetivo de Bernardinho era a seleção feminina, mas José Roberto Guimarães, blindado, não deixou.

Competência é extrair o que se precisa, do máximo possível do que se tem.

Assim foi a era Bernardinho marcada por uma passado inegável de glórias, números impressionantes e conquistas.

Renan nunca se ajudou. Renan jamais foi unanimidade.

Bernardinho tem o cenário perfeito pela frente, afinal pode acabar como herói improvável, o salvador da pátria.

O retorno dele traz turbulências políticas.

Conforme o blog divulgou no fim de outubro, o patrão não abre mão de Mariana D'Aragona, que exercia a função de supervisora quando antes de 2016.

Radamés Lattari, cada vez mais isolado e desgastado, está amarrado por todos os lados.

O último discurso deixa transparecer que Bernardinho ficará dando as cartas até 2032.

Como assim?

E o processo eleitoral da CBV em 2025?

A confirmação de Bernardinho nada mais é do que o conhecido toma lá, dá cá. Comprometido, o dirigente apenas 'pagou' a eleição passada.

Agora terá que explicar os últimos atos aos Presidentes de Federações do Norte e Nordeste que se sentem traídos.

Gustavo Laranjeira, filho de Toroca, e que pretende herdar o patrimônio político do pai, mesmo sabendo que a lei não permite que parentes até segundo grau sejam candidatos na eleição subsequente, nunca foi a favor de Bernardinho, assim como o pai.

É outro em baixa.

Não por acaso Renan foi chamado em 2017.

O lado bom da história é que o dublê, funcionário de Campinas e da CBV, pode finalmente ser detonado.

O lado ruim é o provável retorno de Rubinho, fiel escudeiro de Bernardinho.

A única certeza é que o Senado sai fortalecido e continua intocável para 2024, ainda mais com a volta do patrão.

A família, como se sabe, vem em primeiro lugar.

Fato é que a volta oficial de Bernardinho acaba com a novela que todo mundo sabia o capítulo final. O erro dos autores foi ter dado vida longa a determinados personagens.

É aquilo: quero os holofotes virados pra mim, pois já me escondi demais.

E ponto da Rússia.

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O patrão: CBV amplia 'toma lá, dá cá' com volta oficial de Bernardinho

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29.12.2023

É a volta dos que não foram.

Novidade zero.

A gestão Pinóquio da CBV, liderada por Radamés Lattari, oficializou o que todo mundo sabia, mas a entidade não assumia publicamente.

Não é de hoje que Bernardinho dá as cartas na seleção masculina.

Essa coisa de coordenador técnico foi conversa para boi dormir.

O blog sempre bancou que desde a passagem frustrante pela França, o técnico trabalhava firme nos bastidores.

A vaidade pessoal só é ferida quando você perde reputação.

Foi o que aconteceu com Bernardinho no curto período dirigindo a França, campeã olímpica, não sob comando dele.

Esse o x da questão e que deu vida curta ao técnico.

Até onde o blog........

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