Corrupção em todos os azimutes – políticos a assobiar para o lado
Pôr a mão na consciência, admitir o problema e enfrentá-lo não surge nos compromissos nem nas promessas dos principais partidos portugueses.
O país está completamente atolado numa crise política sem precedentes – com eleições na Região Autónoma dos Açores, com um Governo demissionário na Região Autónoma da Madeira e também no Continente – causada por diversas investigações de corrupção contra ministros, presidentes de Governos regionais e, inclusivamente, sobre o Primeiro-Ministro, António Costa. Os grandes partidos têm vários dos seus dirigentes principais sob suspeita de corrupção e até o Presidente se viu envolvido num processo de favorecimento de uma família estrangeira. Tudo isto acompanhado de grande alarido mediático e de atenção internacional redobrada.
Nada disto porém parece levar a classe política dominante a refletir seriamente sobre como resolver, nem mesmo como mitigar, este magno problema nacional. Pôr a mão na consciência, admitir o problema e enfrentá-lo não surge nos compromissos nem nas promessas dos principais partidos portugueses – PS e PSD. Este desinteresse constitui a melhor garantia que tudo pode continuar na mesma.
E, no entanto, este é, a par com a questão demográfica, com a incapacidade de ultrapassar a estagnação económica prolongada em que estamos mergulhados há mais de duas décadas, com a pobreza e a injustiça social, um dos problemas mais graves da sociedade portuguesa contemporânea. A corrupção, contudo, afeta todos os outros domínios.
O PCP aponta a raiz da corrupção às privatizações e ao predomínio exagerado da economia privada. Tem razão. Sem estas duas causas o volume de corrupção seria muito menor.
Na verdade, os casos de corrupção que vindos a público envolvem sempre governantes e interesses privados poderosos, procurando estes vantagens ilegítimas a troco de pagamentos diretos ou indiretos, grandes ou pequenos, a políticos desonestos.
O Chega acusa os outros partidos e clama vergonha. Mas pouco a pouco vamos sabendo de onde lhe vêm os apoios e financiamentos e até os candidatos e vemos que à retórica indignada não corresponde uma prática mais saudável.
Aqui avisámos em devido momento que a não tomada de medidas firmes contra a corrupção iria levar ao desbaratar das colossais verbas públicas europeias do PRR sem que o país crescesse e sem que a generalidade dos portugueses delas beneficiassem. É o que está a acontecer. Um desastre total.
É tempo dos partidos e forças impolutas, porque felizmente não são todos iguais, terem uma voz mais forte e firme nesta matéria, avançando com medidas e políticas que permitam ao país mudar de rumo. E essa mudança pode começar já no próximo dia 10 de março. Depende no nosso discernimento.
O país está completamente atolado numa crise política sem precedentes – com eleições na Região Autónoma dos Açores, com um Governo demissionário na Região Autónoma da Madeira e também no Continente – causada por diversas investigações de corrupção contra ministros, presidentes de Governos regionais e, inclusivamente, sobre o Primeiro-Ministro, António Costa. Os grandes partidos têm vários dos seus dirigentes principais sob suspeita de corrupção e até o Presidente se viu envolvido num processo de favorecimento de uma família estrangeira. Tudo isto acompanhado de grande alarido mediático e de atenção internacional redobrada.
Nada disto porém parece levar a classe política dominante a refletir seriamente sobre como resolver, nem mesmo como mitigar, este magno problema nacional. Pôr a mão na consciência, admitir o problema e enfrentá-lo não surge nos compromissos nem nas promessas dos principais partidos portugueses – PS e PSD. Este desinteresse constitui a melhor garantia que tudo pode continuar na mesma.
E, no entanto, este é, a par com a questão demográfica, com a incapacidade de ultrapassar a estagnação económica prolongada em que estamos mergulhados há mais de duas décadas, com a pobreza e a injustiça social, um dos problemas mais graves da sociedade portuguesa contemporânea. A corrupção, contudo, afeta todos os outros domínios.
O PCP aponta a raiz da corrupção às privatizações e ao predomínio exagerado da economia privada. Tem razão. Sem estas duas causas o volume de corrupção seria muito menor.
Na verdade, os casos de corrupção que vindos a público envolvem sempre governantes e interesses privados poderosos, procurando estes vantagens ilegítimas a troco de pagamentos diretos ou indiretos, grandes ou pequenos, a políticos desonestos.
O Chega acusa os outros partidos e clama vergonha. Mas pouco a pouco vamos sabendo de onde lhe vêm os apoios e financiamentos e até os candidatos e vemos que à retórica indignada não corresponde uma prática mais saudável.
Aqui avisámos em devido momento que a não tomada de medidas firmes contra a corrupção iria levar ao desbaratar das colossais verbas públicas europeias do PRR sem que o país crescesse e sem que a generalidade dos portugueses delas beneficiassem. É o que está a acontecer. Um desastre total.
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