Há um ano escrevia nestas páginas que o pior de 2022, a guerra na Ucrânia, se arriscava a ser também o pior de 2023. Infelizmente, e na sequência de um ataque terrorista brutal contra Israel, deflagrou, em 2023, uma guerra entre o Governo de Israel e o Hamas com uma violência que anuncia a destruição total de Gaza e o extermínio do povo palestiniano. As guerras são sempre o pior: pela devastação, pela corrida aos armamentos e os negócios de armas, pelo sentimento de impotência que induzem. A guerra em Gaza somou-se à guerra na Ucrânia e à guerra civil no Sudão, fazendo de 2023 um ano de retrocesso da paz mundial.

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