Nem eleições, nem guardas pretorianas, prefiro focar atenções no relvado, que, verdade seja dita, não tem vindo a ser palco de grandes excitações. O futebol está fastidioso e são poucos os futebolistas que me arrancam um sorriso, até porque o jogo está, cada vez mais, robotizado. Começa na formação, com treinadores “chipados” à Guardiola, onde não existe um plano B, C ou D, mas isso é conversa para outras núpcias. Vou embirrar com o nosso selecionador e deixar um conselho para a convocatória do Europeu, na Alemanha, embora saiba que de pouco ou nada adianta, pois as escolhas estão praticamente definidas. Eu convocava o Pedro Gonçalves e deixava o João Félix de fora. Porquê? Fácil. Um tem um pote de magia nos pés e outro tem um pote de teasers, aquela estratégia de marketing, que funciona como uma isca para atrair atenções, no caso uns vídeos com umas fintas, a maioria feitas a meio-campo e sem qualquer efeito prático. Aliás, há tempos, assustei-me com a quantidade de alertas que recebi no telemóvel sobre João Félix. Pensei que se tratava de alguma proeza fabulosa, mas, afinal, era mais um drible a meio-campo...
Roberto Martínez disse que João Félix foi, provavelmente, o melhor jogador da Europa em setembro e outubro. Ainda bem que utilizou o advérbio, porque caso contrário ficava ainda pior na fotografia. Havia uma lista infindável de jogadores que estiveram muito acima do jogador do Barcelona, mas fico-me pelo criativo do Sporting, Pedro Gonçalves, que tem vindo a assinar exibições ao nível da primeira época nos leões, onde foi peça chave na conquista do título. “Pote” tem vindo a ser esquecido pelo selecionador português, mas será um crime se o espanhol não arranjar uma vaga para o número 8 na fase final do Europeu. O segredo poderá estar nos agentes da bola, até porque, tal como os jogadores, uns vivem à custa do passado e outros trabalham (muito e bem) na sombra, preparando o futuro.
Um pote de magia e outro de teasers
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10.02.2024
Nem eleições, nem guardas pretorianas, prefiro focar atenções no relvado, que, verdade seja dita, não tem vindo a ser palco de grandes excitações. O futebol está fastidioso e são poucos os futebolistas que me arrancam um sorriso, até porque o jogo está, cada vez mais, robotizado. Começa na formação, com treinadores “chipados” à Guardiola, onde não existe um plano B, C ou D, mas isso é conversa para outras núpcias. Vou embirrar com o nosso selecionador e deixar um........
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