Sexta-feira e mais um dia normal no escritório. Greve nas escolas, hospitais e vários serviços públicos. O azeite continua caríssimo e a luz laranja do nível combustível baixo continua a acender no meu carro. Este ano, o Natal é sem azeite no bacalhau. Ou então, em alternativa, arriscamos aquele óleo com corante, que anda a ser vendido como azeite. Com sorte, alguns reformados (e não só) encostam às boxes e assim há menos despesas para o Estado. Quanto mais morrerem, melhor. Segue assim a rotina dos dias hoje, mas temos sempre a bola, a redondinha que nos faz sonhar (ou fazia). Ora bem, em semana de Champions, não houve grandes ingredientes extras. O Braga bateu-se bem, mas ficou sempre a ideia que se o Real Madrid quisesse e acelerasse voltaria a marcar, o Benfica perdeu, sem espinhas, frente a uma Real Sociedad que só os mais desatentos ignoram a qualidade que lá mora, e o F. C. Porto, verdade seja dita, frente ao adversário mais frágil das três equipas portuguesas na Champions, ganhou, com um susto mas sem surpresa, fruto de uma segunda parte inspirada de Evanilson. A propósito da proeza do brasileiro, irrita-me a embirração sobre a definição de hat trick. Os mais exigentes defendem que hat trick são três golos seguidos. Dá para rever o critério? Três golos, são três golos. Facilitava a vida a todos.
O Sporting também jogou, mas na Liga Europa, e somou um pontinho, sem Gyokeres, que foi bem expulso na sequência de uma falta dura sem intenção. O sueco já se tinha metido a jeito em algumas situações na liga portuguesa, agora teve... azar.
O campeonato prossegue este fim-de-semana e o vírus “Champions” pode causar mossa. Lá por fora, estou mortinho para ver a super exibição de João Félix no clássico com o Real Madrid. Por cá, a minha maior expetativa é ver quantos golos é que o Arthur Cabral faz ao Casa Pia. A coisa promete.