A Fenabrave estima que as vendas de veículos cresçam 12% em comparação com 2023

O resultado foi bom, mas poderia ter sido melhor. Essa é a principal conclusão dos profissionais do mercado automotivo a respeito do desempenho de vendas de veículos no primeiro trimestre do ano. Entre janeiro e março, 514,5 mil carros foram licenciados no país, o que representou um acréscimo de 9% diante de igual período de 2023. Contudo, os negócios recuaram 6% em março versus o mesmo mês do ano passado, conforme dados divulgados ontem pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), que representa os concessionários do país. Há, entretanto, uma explicação óbvia para isso. Em março, uma inesperada greve de servidores do Ibama interrompeu a liberação de veículos importados nos portos, o que afetou os números gerais do setor. Apesar do desafio momentâneo, a Fenabrave não mudou suas projeções para 2024 – a estimativa é de que as vendas cresçam 12% em comparação com 2023.


A Springs Global, controladora da Coteminas, grupo têxtil que pertence ao presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, conseguiu um bom acordo para reestruturar as suas dívidas. Com a iniciativa, a empresa reduziu “imediatamente” o seu passivo em R$ 70 milhões, além de negociar uma diminuição adicional de R$ 30 milhões nos valores devidos. Em outra frente, a Springs Global revelou que o prazo de financiamentos de R$ 500 milhões foram alongados, agora com vencimento no final em 2033.

A onda de demissões nas big techs, como são chamadas as maiores empresas de tecnologia do mundo, ainda não acabou. A Amazon revelou que, para reduzir custos, cortará “várias centenas de empregos” em seu negócio de computação em nuvem (AWS). De acordo com a empresa, os desligamentos atingirão principalmente profissionais das áreas de vendas, marketing e serviços globais, além da equipe de tecnologia de lojas físicas da rede. Em 2023, lembre-se, as big techs demitiram 240 mil funcionários.

A indústria brasileira continua com o freio de mão puxado. A produção do setor caiu 0,3% na passagem de janeiro para fevereiro – trata-se, segundo levantamento do IBGE, do segundo resultado negativo em sequência. Para piorar, o resultado veio muito abaixo das estimativas do mercado, que apontavam para um avanço de 0,3% no período. Entre as atividades analisadas, as influências negativas vieram sobretudo dos produtos químicos (queda de 3,5%) e itens farmacêuticos (recuo de 6%).

“O mais importante é saber dizer não quando necessário”

Roberto Campos Neto
presidente do Banco Central, sobre o desafio de liderar a autarquia

Uma fatia considerável dos consumidores brasileiros não se importa em pagar mais por produtos sustentáveis. Segundo estudo feito pela Neogrid em parceria com o Opinion Box, 37% deles aceitam isso. Estamos mesmo na era ecológica. O estudo também mostrou que, para 50% dos consumidores, a preocupação com embalagens sustentáveis influencia suas decisões de compra.

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A gestora Pátria Investimentos vendeu a farmacêutica Natulab, que fabrica produtos fitoterápicos e suplementos vitamínicos, para o fundo Pettra, um family office voltado a investimentos nos setores de varejo e consumo. O valor da transação não foi revelado. O Pátria era dona de 80% do capital da Natulab.

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O governo federal assinou contratos avaliados em R$ 21,7 bilhões para projetos de transmissão de energia que passam por cinco estados brasileiros. Serão 4.471 quilômetros de linhas de transmissão em Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. De acordo com o governo, as obras deverão ser concluídas
em 72 meses.

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A empresa privada de saneamento Aegea planeja criar um consórcio para a compra de 15% da Sabesp, a companhia de saneamento do estado de São Paulo. “Nós estamos conversando com parceiros estratégicos para compor um grupo nessa estrutura de capital”, disse Radamés Casseb, CEO da Aegea, em evento em São Paulo.

QOSHE - Indústria automotiva mantém otimismo em alta - Amauri Segalla
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Indústria automotiva mantém otimismo em alta

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04.04.2024

A Fenabrave estima que as vendas de veículos cresçam 12% em comparação com 2023

O resultado foi bom, mas poderia ter sido melhor. Essa é a principal conclusão dos profissionais do mercado automotivo a respeito do desempenho de vendas de veículos no primeiro trimestre do ano. Entre janeiro e março, 514,5 mil carros foram licenciados no país, o que representou um acréscimo de 9% diante de igual período de 2023. Contudo, os negócios recuaram 6% em março versus o mesmo mês do ano passado, conforme dados divulgados ontem pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), que representa os concessionários do país. Há, entretanto, uma explicação óbvia para isso. Em março, uma inesperada greve de servidores do Ibama interrompeu a liberação de veículos importados nos portos, o que afetou os números gerais do setor. Apesar do desafio momentâneo, a Fenabrave não mudou suas projeções para 2024 – a estimativa é de que as vendas cresçam 12% em comparação com 2023.


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