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No dia 8 de janeiro de 2023, o Brasil foi sacudido por um golpe que, embora não tenha sido consolidado, deixou sua marca. Esse golpe foi meticulosamente planejado ao longo de quatro anos pelo então presidente Jair Messias Bolsonaro, que, apesar de se autodenominar Messias, mostrou-se mais como um capiroto. Durante esse período, ele desafiou e desacreditou as instituições, utilizando dinheiro público para promover, por exemplo, motociatas, e atacar o STF e o TSE. Ele tentou plantar a semente da desconfiança nas eleições, com a ideia do voto impresso, uma artimanha para tentar roubar o resultado. O dia 7 de setembro, que deveria ser um momento de celebração da nossa pátria e independência, foi transformado em um palco para a campanha de ódio e divisão. Milhões de dinheiro público foram gastos em sua campanha eleitoral, beneficiando principalmente aqueles que não precisavam.

No entanto, o povo brasileiro resistiu e confiou novamente o destino do país a alguém capaz de trabalhar em prol do povo: o presidente Lula. A partir da vitória de Lula, os golpistas intensificaram seus esforços, tentando envolver as forças armadas em sua trama. Felizmente, o alto comando do exército não se deixou levar. A maioria dos generais resistiu, embora uma pequena minoria tenha apoiado o golpe do capitão Capiroto. O Exército Brasileiro não se envolveu nessa trama, ao contrário da Marinha, representada pelo almirante Almir Garnier Santos, que afirmou estar ao lado do golpe. As instituições demoraram a reagir aos ataques, mesmo após a simulação de bombardeio ao prédio do STF.

Louvemos a atitude do ministro Dias Toffoli, que abriu o inquérito do Fim do Mundo para investigar os crimes cometidos por essa gente muito antes do fatídico 8 de janeiro. O próprio Ministério Público se voltou contra o inquérito, mas o Supremo Tribunal Federal sustentou firmemente a decisão, tendo o ministro Alexandre de Moraes como relator. Hoje, o ministro Alexandre de Moraes é o verdadeiro guardião da democracia brasileira.

Outro fator que impediu o golpe foi a posição do governo americano, que deixou claro que não apoiaria uma ruptura democrática no Brasil. Todos esses elementos fizeram com que o golpe não prosperasse. Como presidente da CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que durou 9 meses e 20 dias, apuramos muitas informações que estão no relatório de 435 páginas, o qual precisa ser lido com atenção. Indiciamos 135 pessoas, mas acredito que, com uma investigação mais aprofundada da Polícia Federal, muitas outras pessoas serão responsabilizadas. Precisamos descobrir todos os financiadores e organizadores desse dia fatídico. E já sabemos quem é o chefe de tudo isso: Jair Messias Bolsonaro. Ele é o responsável por tudo e precisa ser exemplarmente punido para que nunca mais se repita. E o mais importante: não importa em qual lado político você esteja, seja de esquerda, direita ou centro, devemos todos nos unir em defesa da democracia, o bem mais valioso de nossa nação brasileira.

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QOSHE - 08/01: A democracia sempre vencerá! - Chico Vigilante
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08/01: A democracia sempre vencerá!

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07.01.2024

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No dia 8 de janeiro de 2023, o Brasil foi sacudido por um golpe que, embora não tenha sido consolidado, deixou sua marca. Esse golpe foi meticulosamente planejado ao longo de quatro anos pelo então presidente Jair Messias Bolsonaro, que, apesar de se autodenominar Messias, mostrou-se mais como um capiroto. Durante esse período, ele desafiou e desacreditou as instituições, utilizando dinheiro público para promover, por exemplo, motociatas, e atacar o STF e o TSE. Ele tentou plantar a semente da desconfiança nas eleições, com a ideia do voto impresso, uma artimanha para tentar roubar o resultado. O dia 7 de setembro, que deveria ser um momento de celebração da nossa pátria e independência, foi transformado em um palco para a campanha de ódio e divisão.........

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