Dino impede ressurreição de 'emendas zumbis' e estraga Natal no Congresso
O Congresso tentou abrir o cemitério orçamentário e puxar dos túmulos emendas parlamentares que já estavam oficialmente mortas e enterradas. Emendas canceladas e sem existência jurídica são ótimos personagens para um roteiro de terror sobre o orçamento secreto. Mas, como em toda boa série de zumbis, sempre há quem acredite que dá para trazê-las de volta à vida com um empurrãozinho legislativo, quer dizer, narrativo.
A estratégia foi digna de um filme B devido ao clichê batido: esconder os mortos-vivos como um jabuti, dentro de um projeto que cortava benefícios fiscais de empresas e aumentava impostos para bets e fintechs, texto vendido como necessário pelo governo Lula para proteger as contas públicas. Enquanto o público olhava para o drama principal, lá no fundo do cenário alguém destrancava o necrotério e preparava a reanimação. O plano era simples: se ninguém perceber, as emendas-zumbis andam livremente em 2026, mordendo o orçamento pelo caminho.
Mas entrou em cena o ministro Flávio Dino, do STF, fazendo o papel do personagem que lembra ao grupo que zumbi não vira humano de novo só porque alguém sente saudade.© UOL





















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