Reduzi a dez a lista dos livros que mais me impactaram nesse ano que chega ao fim.

É sempre uma classificação cruel fazer esses cortes porque a tendência é que aqueles livros lidos por último estejam mais fortes no sentimento. Mas tentei ser justa às sensações que livros me causaram nos últimos 12 meses ainda que seja certo que cometi injustiças e deixei de fora obras importantes.

Vamos a eles.

Josias de Souza

Ao evitar fuga, Paraguai livrou o Brasil de vexame

Alexandre Borges

Agora Bolsonaro se compara a Deus

Milly Lacombe

O feminicídio começa na fala e acaba pelo asfalto

José Paulo Kupfer

2025: tarifaço, inflação na meta e reforma tributária

1. "As Fúrias Invisíveis do Coração", de John Boyne. É um livro de ficção que conta a história de uma garota irlandesa que engravida ainda adolescente e é expulsa do vilarejo onde mora, tendo que morar em Dublin em condições longe de ideais. Começa nos anos 50 e vem até os dias de hoje, acompanhando a vida dela e do filho que ela pariu e entregou para adoção. Boyne, escritor gay irlandês, escreve de forma sublime e captura nossa atenção até o ponto final. Li também seu novo livro ("The Elements"), mas esse ainda não foi traduzido para o português. Achei até melhor do que "As Fúrias Invisíveis do Coração". Boyne é autor do best-seller "O Menino do Pijama Listrado".

2. "A Esquerda Que Não Teme Dizer seu Nome", de Vladimir Safatle. O livro de não ficção é na verdade a versão completa do livro que Safatle lançou há dez anos, com o mesmo título.........

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