O que os aliados precisam fazer para interromper o extermínio de mulheres
Depois de uma semana tenebrosa para mulheres no Brasil, Lula resolveu falar contra a violência que homens praticam sobre corpos femininos. E, como de costume, falou bobagem. O entendimento de Lula a respeito de gênero é rudimentar e constrangedor. Não interessa que ele seja um homem de quase 80 anos. Está vivo e lúcido, é líder de uma nação, precisa buscar instrução e parar de dizer atrocidades.
"Seja grande. Não bata nela"; o presidente disse essas palavras, em tom de indignação, no palco de um evento no dia 2 de dezembro. Como quem fala sobre fazer uma dieta: Seja grande. Não coma doces. Vamos apelar para a força de vontade, que tal? Simplesmente silencie seus impulsos e tudo ficará bem.
Depois Lula ainda disse: "O que está acontecendo na cabeça desse animal que é tido como a espécie mais inteligente do planeta para tanta violência?". Que o presidente da república se permita elaborar nesses termos uma pergunta tão estúpida, sem nenhum tipo de reflexão causal, como quem acredita estar, com ela, ajudando de alguma forma é ao mesmo tempo surpreendente, revoltante e absurdo.
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Problema do feminicídio é dos homens
Lula, o mesmo que teve três oportunidades de indicar uma mulher ao STF num período de dois anos e se recusou. Lula, o que dá os ombros para a linguagem não-binária. Lula, o que confraterniza com políticos acusados de estupro. Lula, o que parece incapaz de ligar os pontos entre suas ações cotidianas e o assassinato de mulheres.
Qualquer um é capaz de enxergar o horror do que está acontecendo com mulheres no Brasil; e qualquer um, diante do que está posto, é capaz de se........





















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