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Entre feijoada, cervejas, caipirinhas e muito rock veio o título de 1982

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Para terminar a história do título paulista de 1982 conquistado pelo Corinthians, que dividi em três partes, chegamos finalmente ao dia 12/12.

Nessa mesma data, há 43 anos, Corinthians e São Paulo decidiram o campeonato num domingo ensolarado e lindo, típico céu para se comemorar algo.

Falei no texto anterior que eu e os outros solteiros, juntamente com Eduardo Amorim (casado), ficamos a semana toda preocupados devido a uma ameaça de tentarem desmoralizar a Democracia Corintiana antes da final.

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Depois que vencemos o primeiro jogo da final por 1 a 0, gol do Sócrates, na noite de quarta-feira (8) no Morumbi, nós fomos nos divertir na noite paulistana, no Derepente Bar, na rua Bela Cintra, onde eu costumava ir sempre por ser um bar de rock and roll.

Na quinta-feira (9), era a reapresentação no Parque São Jorge para iniciarmos a preparação para a grande final. O ambiente estava leve, divertido, festivo. Lembro bem que não tínhamos a mínima dúvida de que seríamos campeões.

Não por desmerecer o grande time tricolor, mas porque tínhamos muita confiança e segurança no que queríamos. Fizemos um treino leve para relaxar o cansaço do jogo e voltamos para o hotel. Lá, jantamos umas 20h e, umas 22h, fomos para o bar curtir bandas ao vivo.

O Derepente Bar era incrível e ficava lotado todas as noites, e como ia direto, conhecia todo mundo lá. As garçonetes eram talentosas e lindas, e eu era apaixonado por uma delas, que era a cara da Elis, inclusive cantava toda noite algumas músicas que a Elis dava show.

"Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida", ambas do genial Belchior, eram as favoritas. Não me lembro do nome real da garçonete, porque eu a chamava de Elis.

Na sexta-feira (10), treinamos em dois períodos, sendo que pela manhã fizemos um bate-bola mais suave, e à tarde o último coletivo do ano antes da final do campeonato.

E, como fizemos nos dias anteriores, jantamos no hotel e depois fomos lá para o Derepente Bar outra vez. Eu não curtia muito a sexta-feira porque enchia demais e o espaço ficava apertado, apesar do bar ser grande.

Voltamos mais cedo e a ansiedade pela final começou a bater. Eu tinha 19 anos e era a minha primeira final como profissional e estava com aquele friozinho delicioso na barriga, louco para chegar domingo para jogar.

No........

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