Almirante. Ainda há dúvidas!?
Há quem diga, com aquele ar de resignação sábia, que temos os líderes que merecemos. Eu nunca digeri bem essa frase. Parece-me mais uma desculpa coletiva para continuar a escolher sempre do mesmo modo e depois fingir surpresa com os resultados. Durante décadas votámos com os mesmos critérios, nas mesmas poses, nos mesmos discursos redondos – e depois admiramo-nos por o país andar em círculos, como um navio sem bússola, mas com demasiados comandantes de salão.
Talvez o problema esteja em esquecermos o essencial: o que realmente importa num líder público? Não é a eloquência barroca, nem a carreira partidária em escadaria, nem a capacidade de dizer tudo sem dizer nada. Importa algo bem mais simples – e, por isso mesmo, mais raro: simplicidade no discurso, generosidade no olhar para os outros, independência de interesses, pensamento crítico, coragem para decidir e, sobretudo, capacidade de agir. Fazer. Resolver. Avançar.
Ora, quando olhamos........





















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