Qualquer um pode ser investigado, assim como deseja-se que culpados sejam punidos. No entanto, o que estamos vendo nos últimos dias em relação ao burburinho acusatório contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, cheira igualzinho ao denuncismo safado da Lava Jato. Sim, tem gente nas redações novamente com o comichão para apontar o dedo contra qualquer coisa, mesmo que a realidade não mostre consistência alguma, tampouco provas.

Não há um só ser vivente que não se lembre de como as coisas funcionavam à época do todo-poderoso Sergio Moro da 13ª Vara Federal de Curitiba, assistido pelos meninões do Ministério Público Federal do Paraná e sob aplausos e bumbos de setores da imprensa corporativa. Se um colega disse que ouviu de um porteiro que um apartamento é de fulano, certamente aquele apartamento o pertence. Passou umas semanas no imóvel do amigo? Então é óbvio que a reforma realizada lá há uns meses é fruto de propina com alguma construtora. Provas? Não, não temos. Mas temos convicções e “fontes” de sobra.

Alexandre de Moraes foi implacável e intrépido com os golpistas e seu líder, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Num processo público e que esteve sob........

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