Uma memória do elevador da Glória
Em 1994 e 95 estava no 12º ano. Para me preparar para a Faculdade frequentava no Externato Acrópole umas aulas extra de Filosofia e História. Nelas estudávamos para as Provas Específicas, que tinham substituído a conturbada Prova Geral de Acesso. Isto significava que tinha uma vida estudantil dupla, entre o Liceu de Queluz, a minha escola normal, e o Chiado, onde era o Externato Acrópole (onde a minha Mãe era professora de inglês e alemão). Como o Liceu tinha aulas nocturnas, num horário fantástico entre as 19h e as 22h, ficava Lisboa com a parte solar do meu dia. Esse foi ano em que comecei a sentir Lisboa como minha.
Como a grande maioria dos miúdos dos subúrbios da capital, tinha nascido em Lisboa. Na altura ninguém crescido na Linha de Sintra tinha nascido na Linha de Sintra, excepto em caso de acidente: nem sequer havia o Hospital Amadora-Sintra. Pertencia por isso ao grupo dilatado que tinha “São Sebastião da Pedreira” no bilhete de identidade. Curiosamente, não porque nasci na Maternidade Alfredo da Costa mas perto, na Clínica Cabral Sacadura. O facto é que, apesar de nascido em Lisboa, um miúdo crescido........





















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