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Cabe-te a ti, Lisboa

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10.10.2025

Sou do CDS. Fui assessor do Vice-Presidente da CML durante quatro anos. Este é o meu disclaimer. O meu Vice-Presidente não vai continuar. Logo, não continuo. Não tenho interesses materiais. Tenho 62 anos e estou-me nas tintas para agradar a este ou a aquele.

Quando me coloquei “a jeito” para fazer parte do Gabinete de Filipe Anacoreta Correia, fi-lo por vontade genuína de experienciar o que é o trabalho em prol dos outros. Não queria ser um eterno crítico.

Do que constatei, passou-se o mesmo nos gabinetes da restante vereação: Gente com vontade de trabalhar, muitos independentes, sem experiência em organismos públicos ligados ao poder.

Porque é que tal, aconteceu? Porque acreditámos que, com Moedas, ia ser diferente. E foi.

Como é óbvio: Custou, teve custos políticos. O custo da aprendizagem. Num Gabinete quem entra de novo, precisa de tempo para aprender e apreender. É da vida.

O PS gosta sempre dos “profissionais”, ou seja, de quem anda há anos de gabinete em gabinete. É uma escolha. São acomodados que não questionam nada nem ninguém, pois a sua vida depende de manter o lugar. Aceitam, sem discutir, a “realidade”.

A minha postura foi a de questionar tudo e todos. Para surpresa minha, os serviços são compostos por excelentes profissionais, dedicados. Mal pagos e destratados pela opinião pública. Posso afirmar que, as pessoas com quem trabalhei, tinham lugar no privado a ganhar o triplo.

Esta é uma grande diferença entre Moedas e Leitão. Moedas continua a apostar na mudança, nos novos, naqueles que não estão “viciados”.

A equipe de Alexandra Leitão é, para ser simpático, miserável. Carla Madeira, que aparece como nº2 (!?) é abaixo de qualquer crítica. Como presidente da junta da Misericórdia basta perguntar aos seus fregueses… O que será esta........

© Observador