Nojo do Preço Certo
Portugal tem falta de intelectuais. Em geral, este é o tipo de diagnóstico feito por quem não é intelectual, mas não se importava que o reconhecessem como tal. Ainda assim, no momento em que se discute o Orçamento de Estado, a ausência deste tema no debate é, no mínimo, escandalosa.
Pelo menos temos Isabel Figueiredo. Com obra publicada, participação em fóruns e uma coluna num semanário, é, por natureza uma intelectual. Por isso, na semana passada, desmoronou, sem pudor, as convenções da cultura dominante, e num daqueles olhares ácidos e mordazes, a que só um intelectual tem acesso, diagnosticou: temos um problema e esse problema é o Preço Certo.
Se o leitor está surpreendido com a conclusão é provável que a autora seja mesmo uma intelectual. Se o leitor concorda com a autora é provável que, também seja, um intelectual. Por isso, como gosto de me armar em esperto, que é o primeiro passo para ser intelectual, mesmo estando surpreendido, concordo com ela.
Isabela Figueiredo assinala – e bem – que o Preço Certo é um “chinfrim” insuportável, que “parou no tempo”, e com valor cultural “nulo”. E eu concordo. É melhor acabar, de uma vez por todas, com tudo o que é........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Gideon Levy
Penny S. Tee
Mark Travers Ph.d
John Nosta
Daniel Orenstein
Rachel Marsden