A esquerda está mais radical do que o Chega. E agora?
Esta semana começou, como sempre, com mais uma prova de radicalismo do Chega. Durante a negociação sobre a nova versão da lei dos estrangeiros, André Ventura apresentou uma exigência que pretendia provocar e chocar: nenhum imigrante deveria ter direito a pedir qualquer apoio social sem primeiro passar cinco anos a trabalhar em Portugal. Invocando a Constituição, a AD pôs as mãos num colar de pérolas imaginário e recusou entrar neste terreno pantanoso — o que mereceu da parte dos críticos do Chega aplausos, palmadas nas costas e, pareceu-me, pelo menos uma lágrima de emoção e encorajamento.
Em Portugal, para já, tudo está muito bem arrumado: de um lado, solitariamente, temos o Chega; do outro lado, temos os restantes partidos, mostrando diferentes graus de indignação. Lá fora, tudo está mais confuso. Nos últimos dias, no Reino Unido, o governo do Partido Trabalhista — trabalhista — apresentou uma lista de novas políticas que pretendem, de forma implacável e feroz, travar a entrada de estrangeiros no........





















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