“Nada acontece até ser contado” (Virginia Woolf)
1 Gosto de contar e depois dizer que contei. Sempre foi assim. O título desta crónica é uma inspiradora frase roubada há muito a Virginia Woolf e por mim citada vezes sem conta, em textos e livros. Como um propósito, lema, ex-libris. E vem hoje muito a calhar.
O caso é que por razões que em nada se prendem com a minha vida profissional, estive na celebração dos cinquenta anos da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e não me consta que alguém a tenha contado. Talvez por a organização da efeméride ter preferido assim, porventura por ser uma festa para a grande “família-CIP,” não vi por lá – ou não me pareceu ver – a grande animação mediática das grandes datas. Contarei eu por justamente me parecer data obrigatória e basta pensar na quase heroicidade da sua criação em Junho de 1974.
Nos anos que entretanto passaram – cinquenta! – sobre a sua criação, a CIP foi constantemente decisiva no desenvolvimento do país, no devolver de oxigénio, primeiro e robustez depois, a um sector empresarial moribundo devido às nacionalizações; na reorganização económica e social da vida nacional. No significado da sua própria história no mapa do país: nasceu, enfrentou, resistiu, durou.
Eis o que não tem preço nem teve substituto (apenas arremedos de substitutos).
2 Começou por ser um feito, repito, criá-la em Junho de 1974 – e “ampará-la” durante o “processo........





















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