A Presidência da República precisa da força da moderação
Vivemos tempos em que o ruído é tomado como voz e a agressividade confundida com coragem. Nestas circunstâncias, a moderação surge como o verdadeiro ato de ousadia.
No mundo contemporâneo, ser moderado é nadar contra a corrente da pressa, da raiva, da polarização. É escolher a ponderação quando outros se entregam ao impulso. É construir pontes enquanto a maioria se compraz a erguer muros.
A moderação não é a ausência de convicções – é a presença da razão. Exige domínio interior, discernimento e uma profunda confiança nos próprios princípios. Só quem é verdadeiramente forte suporta o silêncio quando tudo grita à sua volta. Só quem é seguro da sua identidade consegue ouvir o outro, admitir as suas razões, sem sentir que isso o diminui.
O diálogo é, por isso, uma demonstração suprema de força: a capacidade de compreender sem abdicar de........





















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