O “traidor”
Como sabem todos os que me conhecem, não percebo nada de futebol. Mas sei que Cristiano Ronaldo é capitão da selecção nacional e um grande jogador de futebol, talvez o melhor do mundo. E também que é o português mais famoso do globo. Sei ainda que se chama Ronaldo em homenagem a Ronald Reagan, o tal que, antes do advento de Trump, era “o actor de segunda” preferido da Esquerda, o representante máximo do mais abjecto fascismo, da mais extrema das extremas direitas. Um sinal premonitório, talvez.
Ronaldo já dera indícios de perdição: caíra na blasfémia de falar da sua fé em Deus, incorrera na heresia de se manifestar contra a agenda “cultural” das novas esquerdas e cometera o pecado capital de dizer bem de Trump. Daí a precipitar-se na Geena da Casa Branca na comitiva do mafarrico Mohamed Ben Salman para cair nos braços do Grande Satã seria um passo.
“Entrou por terrenos que não domina” – afirmou doutoralmente um especialista, desses que, se deixarmos, nos entram em casa para nos explicarem o mundo. Ronaldo podia ser muito bom nos terrenos relvados, a correr e a dar chutos na bola, mas não percebia nada dos complexos terrenos da alta política e estratégia internacional (que eles, especialistas, dominavam). No fundo, não passava de um futebolista iletrado de Câmara de Lobos que cometera “o engano” (ou, menos........





















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