Quanto tempo é necessário para subverter as instituições?
21 de Novembro, de 1975. Lisboa, quartel do Regimento de Artilharia Ligeira de Lisboa, RALIS, ou, como fazia questão de ser identificado, o Regimento do Povo.
Na manhã desse dia, 21 de Novembro, 170 recrutas perfilados na parada, de punho fechado erguido, proferem sincopadamente: “Nós, soldados, juramos ser fiéis à pátria e lutar pela sua liberdade e independência. Juramos estar sempre, sempre ao lado do povo, ao serviço da classe operária, dos camponeses e do povo trabalhador. Juramos lutar com todas as nossas capacidades com voluntária aceitação da disciplina revolucionária contra o fascismo, contra o imperialismo, pela democracia e poder para o povo. Pela vitória da revolução socialista.”
Este é o momento que ficou para a História daquele que é conhecido como juramento revolucionário de bandeira e que acabou reduzido a mais um episódio pitoresco daquilo a que se convencionou chamar o folclore do PREC.
Mas nem o PREC foi um acontecimento folclórico nem o que aconteceu no RALIS há 50 anos foi uma questão de pitoresco. Sim, podem levar a concluir isso os recrutas barbudos e com cabeleiras a pedir pente, já que a tesoura fora banida, ou o atrapalhado discurso feito nesta cerimónia por uma jovem apresentada como “operária da Comissão Coordenadora das........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Gideon Levy
Penny S. Tee
Waka Ikeda
Mark Travers Ph.d
John Nosta
Daniel Orenstein
Beth Kuhel