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Agarrados pela mão e pelos ecrãs

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22.04.2024

Comemoramos cinquenta anos de democracia e assistimos a um grande desenvolvimento em praticamente todos os setores da vida social e política do país. No entanto subsistem muitos problemas para resolver, nomeadamente nas relações entre a educação, a saúde e a qualidade de vida dos cidadãos. O futuro de Portugal passa, entre outros temas, por dar uma atenção especial à análise da situação do desenvolvimento das crianças e jovens, na família, na escola e na comunidade, quanto às relações entre a sua saúde física, emocional, mental e social.

Numa entrevista ao Observador, em 2015, afirmei que estávamos “a criar crianças totós, de uma imaturidade inacreditável”. Passaram nove anos e a situação mantêm-se em níveis ainda mais preocupantes no quotidiano de crianças e jovens. As nossas crianças de hoje não fazem atividades arriscadas, têm tudo pronto na hora, sem tédio e frustração, sem contacto com a natureza, demasiado protegidas, sem autonomia de mobilidade, sedentárias e acompanhadas pelo medo que as rodeia em todos os contextos de vida.

Sabemos que o brincar e ser ativo........

© Observador


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