Alternativas Autárquicas
A carência de mão-de-obra especializada faz-se sentir em todas as áreas, não só nas obras, no turismo, na agricultura, mas também, ou sobretudo, na política, ou do que se entende que ela é nos dias que passam. Nos tempos do “verbo”, havia uma concepção grega do tema, discutiam-se conceitos, filosofia, discussões ancoradas em bases teóricas (algumas erradas, é certo), na maioria das vezes incompatíveis. Como o tempo muitas destas teorias vieram a ser desmentidas (desmascaradas?) pela prática, mas “nesse” tempo fariam sentido. Os países onde se praticava o “socialismo real” e as “amplas liberdades” faliram, mantêm-se um ou dois que são como as bactérias nas lamelas dos microscópios, servem para estudos sociológicos e teses de mestrado.
Sou da geração de 60 e não tenho dúvidas de que a minha geração é muito menos culta que a dos meus pais. Da geração “educada” dos meus pais, entenda-se (sim, havia, ainda, muito analfabetismo). A minha geração já não estudou latim ou grego, passou pelos clássicos como cão por vinha vindimada. Passou a ler mais “contemporâneos”. A república já não fazia parte dos curricula.
A demonstração da cultura e do nível intelectual dessa geração podia ser vista nos debates de ideias, se pensarmos em Freitas do Amaral, Sá Carneiro, Mário Soares e Álvaro Cunhal os debates que aconteciam, assemelham-se, hoje, a um filme de ficção. Os “guionistas” destes debates parece terem morrido e foram substituídos por roteirista de filmes infantis – duas pernas mau, 4 patas bom.
Continuam a existir pessoas de grande qualidade, só que se mantêm longe da “actividade” política. Sempre que aparece alguém “desse tempo” (que pensa e actua com qualidade)........





















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