Onde fica a mobilidade nas eleições de 10 de Março
Vamos ter de novo eleições, e nesta altura os principais partidos, os que podem liderar um futuro governo, estão na fase de recolha de sugestões para os seus programas, o que é uma ótima ideia e uma forma de participação que é de enaltecer.
De facto, temos hoje um défice de participação política que é muito grave, pois os nossos melhores estão de costas voltadas para as causas públicas, situação que precisa de ser revertida com toda a urgência, pois se não tivermos a causa pública entregue a gente competente tudo falha a jusante.
Assim, mais do que criticar e desperdiçar tempo a traçar conjeturas de coligações possíveis para o pós 10 de Março, este é o tempo para debater ideias e propostas para os próximos anos.
As áreas são muitas, e cada um de nós deveria pensar, na área que domina, no que é que deveria ser feito para melhorar a situação presente, e muitas vezes, pequenas alterações, algumas sem custos, podem fazer toda a diferença.
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Ora pelos compromissos de redução de emissões poluentes a que o estado português se obrigou, pela melhoria da qualidade de vida dos nossos condidadãos e também pelo impacto que as deslocações têm nos nossos orçamentos, repensar a mobilidade é um desígnio estratégico, aliás reconhecido pelos programas eleitorais quer do PS quer do PSD nas últimas eleições de 2022.
Do lado do PS, houve o compromisso em “estimular a mobilidade partilhada e o uso de transportes públicos, a elaboração de........© Observador
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