O Conservadorismo antes e depois da IA
Sabemos que, por volta de 65 milhões de anos atrás, se verificou um cataclismo mundial, com uns asteroides manifestamente hostis a causarem a morte e quase desaparecimento total dos dinossauros neste nosso planeta. Nem sequer as suas imponentes carapaças os protegeram de tal extraordinária violência. Essa ocorrência inaugurou um tempo radicalmente novo, fortemente marcado por uma inevitável transformação englobando os mais variados aspetos da vida terrestre.
Como é de todos sabido, nem nós , seres humanos, somos dinossauros, nem o ser-se ´Conservador` significa ser-se um espécimen museológico, pelo que aquilo que me leva a este ousado salto referencial é o facto de a chamada geração Z (de zelotas?) parecer apostada numa furiosa e destrutiva desvalorização do livro de instruções ´conservador` que serviu de guia de conduta, ao longo de muitos anos, a milhões de seres humanos: afinal e simplesmente, acontecia neste contexto filosófico-político-social o que sucedia ludicamente com a bicicleta que passava naturalmente de irmão(a) para irmão(a) mais novo(a), sem sobressaltos de maior e com modificações mínimas exigidas no sentido de se assegurar a sua perenidade. No total e comigo, lembro-me de ter de comprar um selim novo.
A atitude de tipo ´asteroidal` dos homens e mulheres nascidos desde a segunda metade dos anos 90 do ido século XX inscreve-se, por um lado e com algum exagero, na clássica resistência aos ditames de uma qualquer precedente geração, mas acrescenta agora uma inquietante novidade: estes ´digital natives`, achando-se investidos de uma missão que faz questão de ignorar soberanamente uma qualquer anterior realidade, pretendem estabelecer a sua perspetiva de vida a partir de uma conceção inteiramente nova, animada por um fervor do tipo «born again», e baseada em dois pilares........





















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