O artista anteriormente conhecido por prof.Marcelo
Na quinta-feira, em Florença, o prof. Marcelo participou numa conferência sobre o “futuro da União Europeia”. Aí, amanhou uns palpites acerca das próximas “presidenciais” americanas em benefício dos elementos da audiência que ainda não tinham adormecido ou escapado da sala. Para Sua Excelência, cito quase com exactidão, a vitória de Biden será boa para a Europa e a vitória de Trump será boa para a Rússia. No mesmo dia, dois ou três jornais portugueses noticiaram o episódio em rodapé. Eu dediquei o meu programa na Rádio Observador ao dito. Que eu saiba, fui caso único. Ninguém, e sublinho a palavra, comentou as declarações do homem que formalmente desempenha as funções de presidente da República.
Das duas, uma. Ou a generalidade do abundante “comentariado” concorda com o prof. Marcelo ou o prof. Marcelo já atingiu um grau de inimputabilidade que desmotiva as críticas e embaraça os críticos. Se gostaria de acreditar na segunda hipótese, inclino-me para a primeira. É que há por aí gente que não evita avaliar o que lhe aparece à frente. Às vezes avalia, até com simpatia, o candidato do Livre às “europeias”, uma personagem tão burlesca que é impossível não ter sido concebida de propósito. E quem leva a sério o........
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