Foi aprovado pela Assembleia Municipal, já muito próximo do final do ano, o orçamento municipal para o ano 2024.

Teve os votos favoráveis do PS (10 votos), os votos contra de toda a oposição (11votos) e os votos favoráveis dos presidentes de Junta (9 votos e uma abstenção). Ou seja, dos eleitos directamente para a Assembleia Municipal, a maioria votou contra.

Como reconheceu o presidente da Câmara, o único partido que apresentou propostas alternativas escritas e fundamentadas foi o BE. Quero destacar algumas dessas propostas, pelo que significam hoje e pelo que podem vir a significar amanhã. O caminho faz-se caminhando e é preciso persistência, muita persistência.

Gratuitidade do TUT, para cumprimento da decisão unânime da Assembleia Municipal em 2022 que também teve o apoio de três Assembleias de Freguesia, aspiração finalmente concretizada, um bom contributo para diminuir a poluição com gases provenientes dos combustíveis fósseis, com a esperada diminuição de carros a circularem.

Habitação, foi e é uma preocupação nacional que não se compadece com avanços e recuos. É preciso aplicar de imediato (já está atrasado) o previsto na Estratégia Local de habitação e aproveitar todos os cêntimos dos fundos comunitários, apostando na reabilitação dos edifícios para habitação com custos e rendas acessíveis. E o Município pode e deve actuar neste campo, assim exista determinação e coragem política.

Não consigo entender porque é que a construção das novas oficinas da Câmara continua a não ser um prioridade para o PS. Será que Pedro Ferreira quer terminar os seus mandatos de presidente com os trabalhadores – oficinas, jardins, pessoal operário – com condições que envergonham qualquer um e fazem corar qualquer responsável de segurança e higiene no trabalho?Com o Mercado Municipal (outras das insistentes propostas do BE), sobre o qual já aqui escrevi, continua sem merecer investimento no orçamento de 2024. Está numa situação limite, é preciso acudir ao Mercado Municipal ou acontece-lhe como a Feira de Março que, pelos vistos, já se foi.Concluindo, 46 milhões de euros, é muito dinheiro. Estamos naquela fase em que é preciso dizer uma frase batida – têm que ser bem empregues e bem geridos. E aqui entra a cidadania. Sejamos exigentes, não nos contentemos com pouco, ou assim-a-assim ou podia ser melhor mas isto já é bom.

Se aqueles mais afectados pela ausência de obras no Mercado se mexerem um pouco a coisa torna-se menos difícil, se aqueles mais afectados com a falta de habitação forem mais exigentes nos seus direitos, a coisa pode avançar melhor, se aqueles diretamente afectados pela degradação das condições de trabalho nas oficinas da Câmara reivindicarem aquilo a que têm direito, a coisa pode mudar. Vamos à luta.

Foi aprovado pela Assembleia Municipal, já muito próximo do final do ano, o orçamento municipal para o ano 2024.

Teve os votos favoráveis do PS (10 votos), os votos contra de toda a oposição (11votos) e os votos favoráveis dos presidentes de Junta (9 votos e uma abstenção). Ou seja, dos eleitos directamente para a Assembleia Municipal, a maioria votou contra.

Como reconheceu o presidente da Câmara, o único partido que apresentou propostas alternativas escritas e fundamentadas foi o BE. Quero destacar algumas dessas propostas, pelo que significam hoje e pelo que podem vir a significar amanhã. O caminho faz-se caminhando e é preciso persistência, muita persistência.

Gratuitidade do TUT, para cumprimento da decisão unânime da Assembleia Municipal em 2022 que também teve o apoio de três Assembleias de Freguesia, aspiração finalmente concretizada, um bom contributo para diminuir a poluição com gases provenientes dos combustíveis fósseis, com a esperada diminuição de carros a circularem.

Habitação, foi e é uma preocupação nacional que não se compadece com avanços e recuos. É preciso aplicar de imediato (já está atrasado) o previsto na Estratégia Local de habitação e aproveitar todos os cêntimos dos fundos comunitários, apostando na reabilitação dos edifícios para habitação com custos e rendas acessíveis. E o Município pode e deve actuar neste campo, assim exista determinação e coragem política.

Não consigo entender porque é que a construção das novas oficinas da Câmara continua a não ser um prioridade para o PS. Será que Pedro Ferreira quer terminar os seus mandatos de presidente com os trabalhadores – oficinas, jardins, pessoal operário – com condições que envergonham qualquer um e fazem corar qualquer responsável de segurança e higiene no trabalho?Com o Mercado Municipal (outras das insistentes propostas do BE), sobre o qual já aqui escrevi, continua sem merecer investimento no orçamento de 2024. Está numa situação limite, é preciso acudir ao Mercado Municipal ou acontece-lhe como a Feira de Março que, pelos vistos, já se foi.Concluindo, 46 milhões de euros, é muito dinheiro. Estamos naquela fase em que é preciso dizer uma frase batida – têm que ser bem empregues e bem geridos. E aqui entra a cidadania. Sejamos exigentes, não nos contentemos com pouco, ou assim-a-assim ou podia ser melhor mas isto já é bom.

Se aqueles mais afectados pela ausência de obras no Mercado se mexerem um pouco a coisa torna-se menos difícil, se aqueles mais afectados com a falta de habitação forem mais exigentes nos seus direitos, a coisa pode avançar melhor, se aqueles diretamente afectados pela degradação das condições de trabalho nas oficinas da Câmara reivindicarem aquilo a que têm direito, a coisa pode mudar. Vamos à luta.

Em 1977 o dia de Natal ficou marcado pelo desaparecimento físico de Charles Chaplin, actor e realizador, que no cinema criou o inesquecível Charlot.

A História regista que alguns anos antes, no final de 1973 (fez agora 50 anos) o Cineclube de Torres Novas realizou uma exposição sobre a vida e a obra do cineasta, merecendo realce o postal que o próprio Charles Chaplin enviou para o torrejano José Ribeiro Sineiro.
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Cerca de 50% dos americanos entre os 18 e os 45 anos não acham que a democracia seja a melhor forma de governo. Metade das novas gerações está disponível para viver sob um regime autoritário. Isto nos Estados Unidos, uma das democracias mais antigas e consolidadas do planeta, uma nação intrinsecamente democrática, onde um complexo jogo de checks and balances tem por função limitar o poder dos três ramos de acção política, o executivo, o legislativo e o judicial, de modo a que nenhum deles possa exorbitar e pôr em causa a liberdade dos indivíduos, que é aquilo que está sempre em jogo numa democracia liberal.
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O ano de 2024 não se afigura, internacional e nacionalmente, auspicioso.

No primeiro caso, não se antevêem soluções, quer no campo ambiental, quer no político. A catástrofe climática, com suas manifestações um pouco por todo o planeta, parece não conseguir suplantar a gananciofobia dos interesses do grande capital, apostados na manutenção duma sociedade de consumo assente no carvão, petróleo, gás, plástico, na exploração desenfreada do trabalho humano assente nas mais estremadas desigualdades sociais, étnicas e culturais.
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Os juros bancários estão como os bancos gostam e querem, dificultando o pagamento das prestações da casa e impedindo a compra de casa por muita gente, em particular dos jovens.

O preço das rendas de casa e dos quartos (sim, porque agora os quartos começaram a ser a casa de muita gente), são proibitivos não só para os salários mais baixos como também para salários médios.
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É a própria imprensa israelita, o jornal Haaretz, que denuncia: a percentagem de mortos na Palestina é superior a qualquer guerra no século XX.

Relembro a minha visita ao campo de concentração de Dachau, em 1974.
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Começámos 2023, com uma guerra no nosso espaço geopolítico, mas com uma tomada de consciência de muitos países da União Europeia de que as melindrosas questões de defesa devem ser levadas muito a sério.
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QOSHE - O caminho faz-se caminhando - António Gomes
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O caminho faz-se caminhando

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09.01.2024

Foi aprovado pela Assembleia Municipal, já muito próximo do final do ano, o orçamento municipal para o ano 2024.

Teve os votos favoráveis do PS (10 votos), os votos contra de toda a oposição (11votos) e os votos favoráveis dos presidentes de Junta (9 votos e uma abstenção). Ou seja, dos eleitos directamente para a Assembleia Municipal, a maioria votou contra.

Como reconheceu o presidente da Câmara, o único partido que apresentou propostas alternativas escritas e fundamentadas foi o BE. Quero destacar algumas dessas propostas, pelo que significam hoje e pelo que podem vir a significar amanhã. O caminho faz-se caminhando e é preciso persistência, muita persistência.

Gratuitidade do TUT, para cumprimento da decisão unânime da Assembleia Municipal em 2022 que também teve o apoio de três Assembleias de Freguesia, aspiração finalmente concretizada, um bom contributo para diminuir a poluição com gases provenientes dos combustíveis fósseis, com a esperada diminuição de carros a circularem.

Habitação, foi e é uma preocupação nacional que não se compadece com avanços e recuos. É preciso aplicar de imediato (já está atrasado) o previsto na Estratégia Local de habitação e aproveitar todos os cêntimos dos fundos comunitários, apostando na reabilitação dos edifícios para habitação com custos e rendas acessíveis. E o Município pode e deve actuar neste campo, assim exista determinação e coragem política.

Não consigo entender porque é que a construção das novas oficinas da Câmara continua a não ser um prioridade para o PS. Será que Pedro Ferreira quer terminar os seus mandatos de presidente com os trabalhadores – oficinas, jardins, pessoal operário – com condições que envergonham qualquer um e fazem corar qualquer responsável de segurança e higiene no trabalho?Com o Mercado Municipal (outras das insistentes propostas do BE), sobre o qual já aqui escrevi, continua sem merecer investimento no orçamento de 2024. Está numa situação limite, é preciso acudir ao Mercado Municipal ou acontece-lhe como a Feira de Março........

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