Então e Agora
Quando há quarenta anos fui estudar para os EUA a CNN estava a dar os primeiros passos. Era praticamente desconhecida em Portugal; quando comentei com familiares e amigos que existia um canal de televisão que dava notícias 24/24 todos duvidaram da viabilidade da ideia e despacharam-na como mais uma americanice. Estudava com a CNN ligada para aliviar a solidão. Nela assisti em direto, recordo-me bem, maravilhado com o exercício de transparência democrática, ao interrogatório a Oliver North no chamado Iran-Contra Affairs (que quase derrubou Ronald Reagan) ou às audições do Senado de Robert Bork – um totem intelectual de Chicago – por ocasião da sua nomeação (rejeitada!) para o Supremo Tribunal de Justiça, e que constituíram lições ímpares direto de Direito Constitucional americano. A CNN era, a um tempo, o ruído-branco que me envolvia e reconfortava, e uma janela aberta para o mundo.
Quarenta anos transcorridos, com a reforma........





















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