A Semana (29 de novembro a 3 de dezembro)
SÁBADO, 29
As esquerdas e a Gulbenkian
Lenta mas seguramente, as esquerdas tomaram conta da Fundação Gulbenkian. No topo, estão normalmente pessoas do PS ou próximas da família socialista; ou pessoas não-socialistas mas que foram permitindo o triunfo de uma agenda de esquerda.
Nos quadros intermédios, haverá muitos disponíveis e com vontade de impor as ideais de esquerda. Os seminários, as exposições, os encontros tendem a seguir a agenda das esquerdas: a defesa das ideias woke; os ataques ao colonialismo português, à história de Portugal; à ‘masculinidade’ política (o que quer que seja que isso signifique); o relativismo cultural; e a ‘agenda verde’ de defesa do planeta. As bolsas e o apoio financeiro também seguem, obviamente, a mesma agenda. A Gulbenkian tornou-se numa fonte financeira para a investigação de académicos e cientistas com uma agenda de esquerda, naturalmente escondida atrás do ‘conhecimento científico’.
O paradoxo disto tudo é que o dinheiro que financia a promoção destas ideias das esquerdas radicais foi ganho por um capitalista que investia no sector do petróleo em parceria com as multinacionais históricas do sector. Se Calouste Gulbenkian pensasse como aqueles que beneficiam da sua herança financeira, nunca tinha acumulado capital; nunca tinha ganho dinheiro. Um bom exemplo de uma parte importante da história do último século: os capitalistas ganham dinheiro para as esquerdas radicais o gastarem a atacar o capitalismo. Calouste Gulbenkian merecia muito melhor.
DOMINGO, 30
A Convenção do Bloco de Esquerda
O Bloco de Esquerda tem um deputado, ou seja já nem consegue eleger um grupo parlamentar, mas a comunicação social cobriu a Convenção do Bloco como se fosse um grande partido. O Bloco não é um grande partido, nem sequer é um partido político.........





















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