A experiência política tem muitos significados. É especialmente útil quando se pretende servir objetivos ditos políticos; mais precisamente apontar um protagonista ungido por esse dom ao alcance de poucos. Sendo a política a arte e a ciência de resolver os problemas do Estado e dos cidadãos, então, essa qualidade superlativa poder-se-á traduzir no conhecimento e na prática adquiridos através da vida pública visando resolver ou contribuir para resolver as três questões essenciais da ação do Estado: a segurança, o bem-estar e a justiça social.

Nesse sentido, a tal experiência política, de per se, nada resolve se não tiver inerente uma ideia, um conceito, uma estratégia e uma operacionalização para resolver os problemas com que os cidadãos se defrontam, ou seja, é irrelevante se não obtiver resultados.

Em Portugal, somos pródigos em tonitruantes proclamações que só podem ter como origem a tal experiência política e, se assim for, esperar-se-ia que o luminoso caminho apontado nos colocasse, pelo menos, na média dos nossos parceiros europeus.

Ora, infelizmente não é isso que acontece, temos navegado ao sabor dos ventos e marés sem um projeto estratégico mobilizador das vontades. As boas ideias de uns são imediatamente destruídas pelos que se lhes sucedem. O que está bem numa maioria, obviamente com........

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