Presidenciais: o que querem os passistas
Nota prévia: Com a morte de Francisco Pinto Balsemão, Portugal perde um dos homens que mais contribuiu, antes e depois do 25 de Abril, para o estabelecimento da democracia. Fundou o Expresso e a SIC, instrumentos fundamentais de liberdade de expressão. Na política, foi primeiro-ministro e líder do PSD, tendo sido fundamental para a complexa transição do regime de tutela militar para uma democracia civil. Internacionalmente, foi uma rara referência portuguesa, que conviveu e conheceu muitos dos maiores dirigentes políticos e comunicadores mundiais. Nascido em berço de ouro, Balsemão não se acomodou. Preferiu correr os riscos inerentes a um negócio difícil onde foi inovador e que deixa à família num período crítico. Apesar de ter tido muitos adversários, a generalidade da sociedade portuguesa considerava-o com respeito e presta-lhe merecida homenagem.
1. É curioso o comportamento de certos notáveis passistas próximos do Chega e da direita conservadora relativamente às presidenciais. Sabem que Passos nunca almejou a presidência. Em contrapartida, conhecem a sua inconfessada ambição de voltar a S. Bento, desde que o país não esteja novamente em rutura financeira. Na perspetiva de um regresso do ex-primeiro-ministro, os passistas julgam preferível não ter Marques Mendes em Belém.........





















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