Democracia, resultados e o futuro
A Europa vive hoje uma curiosa dissonância cognitiva. Apresenta-se como guardiã dos valores democráticos universais, mas enfrenta, internamente, uma crise profunda de eficácia política, fragmentação institucional e incapacidade crescente de planejamento estratégico. Ainda assim, insiste em olhar para a China não com curiosidade analítica, mas com superioridade moral — como se a virtude do processo fosse suficiente para compensar a pobreza dos resultados.
O debate europeu sobre democracia tornou-se excessivamente normativo e perigosamente autorreferente. Defende-se a democracia como um fim em si mesmo, raramente como um instrumento de governança eficaz. Quando políticas falham, economias........





















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