Energia, a diplomacia da transição
A transição energética deixou de ser nota de rodapé na agenda política. É hoje peça central da realpolitik do século XXI. Se o carvão e o petróleo desenharam as fronteiras do poder no passado, agora são eletrões renováveis e moléculas de hidrogénio a redesenhar o mapa da influência. Esta diplomacia assenta na interdependência das redes e na responsabilidade entre gerações. No eixo atlântico, onde Europa e Américas partilham valores, a energia afirma-se como moeda de paz para lá de ciclos eleitorais.
A resposta à crise energética de 2022 foi o “teste de stress” deste tabuleiro. Quando o risco é sistémico, diversificar deixa de ser conselho académico e passa a segurança nacional. O Conselho de Energia UE-EUA, reunido em Washington em março de 2024, cristalizou esta leitura: reafirmou o papel do GNL norte-americano na segurança de abastecimento........





















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