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Validação da desordem
A postura de Lucília Gago, desafiante e sem pingo de autocrítica, aparecendo perante uma entrevista televisiva como alguém que nada deve à explicação, apenas como se prestasse um favor forçado à causa pública, como se já tivesse explicado e fundamentado o triste paradigma em que vive a Procuradoria-Geral da República, abotoada ao mero exercício de-ver-e-deixar-fazer, seja como for e sem qualquer racional de equilíbrio, é um manual de penitência e compromisso com a maior demagogia que recria e fortalece os piores males. Aqueles que apodrecem o sistema democrático. A confirmação de que Lucília Gago goza de um espectro de inimputabilidade face ao que quer que diga e (não) faça ficou reiterada. É........
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