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Um Ocidente sequestrado
Tomei de empréstimo o título de um ensaio de Milan Kundera publicado, em novembro de 1983, há quarenta anos, ainda antes da queda do Muro de Berlim. Nesse ensaio, o checo, depois naturalizado francês, Milan Kundera falava do diretor da agência de imprensa da Hungria que, em setembro de 1956, durante a invasão soviética, enviou para todo o Mundo uma mensagem que terminava com estas impactantes palavras: “morremos pela Hungria e pela Europa”. Esta referência fez-me lembrar uma outra recente frase do almirante Gouveia e Melo quando dizia que se a NATO precisar podemos ter de morrer pela Europa.
Em Portugal, geralmente, estas........
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