Flávio Bolsonaro e a opção conservadora
Quando em 2018 o Geraldo Azevedo afirmou que o general Mourão, vice da chapa de Bolsonaro, era um dos torturadores do regime militar, eu percebi que tinham transformado a direita brasileira num grande bicho de sete cabeças. De lá para cá, o fanatismo, a histeria, o pânico geral em que se encontra a elite brasileira têm conduzido o Brasil à atual escalada da censura e do autoritarismo.
Que a esquerda lírica fosse não apenas cair nessa histeria, como também aproveitá-la para concentrar poder, isso era até esperado. Que a direita lírica fosse copiar a esquerda lírica, eu diria que era um pouco menos esperado, mas também seria algo que se pudesse prever.
O que é realmente surpreendente, no entanto, é que depois de tudo o que a direita tem passado no Ocidente – depois de toda a censura e a perseguição –, a direita lírica continue-se agarrando à gravata borboleta e seja incapaz de baixar o charuto para enxergar o que acontece à sua frente.
A esquerda........





















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