Explosão de divórcios: a culpa é dos homens “inadequados para casar” ou do feminismo?
Alguns meses atrás, dois amigos de longa data se separaram das suas esposas. Os motivos para o fim do relacionamento de cada um são até certo ponto diferentes, mas têm suas semelhanças.
Ambos os casos contaram com uma figura muito conhecida em histórias de divórcio: uma amiga da esposa, via de regra solteira, que ao menor sinal de desentendimentos ou dificuldades do casamento passa a encorajar o término “pelo bem da mulher”.
É por isso que se ouve tanto por aí que casados deveriam evitar relacionamentos de amizade mais íntima com solteiros. E não é só porque solteiros têm menores probabilidades de aconselhar sabiamente quem está em um relacionamento, mas porque muitas vezes podem, mesmo inconscientemente, tentar trazer casados de novo à vida de solteiro.
Obviamente não é regra, mas acontece muito. Voltando às histórias dos divórcios, nos dois casos a decisão partiu da mulher e foi influenciada por uma amiga solteira encorajando o término.
E do outro lado também havia falhas de comportamento dos maridos, que só perceberam isso depois que o casamento acabou. Um deles me disse: “Uma grande parte do fim do meu casamento tem a ver com eu ter evitado fazer trabalhos domésticos por todos esses anos. Ficou tudo nas costas dela”. Meu outro amigo também relatou algo parecido.
Nesta coluna sempre tenho batido na tecla de que se marido e esposa trabalham, é injusto que o cuidado com a casa fique apenas com a mulher. E isso não me faz um progressista, muito longe disso. Lavar a louça, cozinhar, tirar o lixo e limpar a casa não torna alguém menos homem, mas ajuda a manter uma família em pé. Pode parecer exagero, mas não é.
Gosto de usar um raciocínio que funciona bem para pais de menina: você, homem, gostaria que quando sua filha se casasse, o marido deixasse absolutamente todo o trabalho doméstico nas costas dela?
Aliás, meninos que........





















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