O GLP em Portugal continua a ser invisível no debate, mas essencial para a transição energética
O debate público sobre a energia em Portugal continua centrado principalmente na eletricidade, nas renováveis e no gás natural. O gás liquefeito de petróleo (GLP), butano e propano, permanece, no entanto, relativamente invisível no debate público, apesar de abastecer diariamente lares, comércios e indústrias, especialmente fora das grandes áreas urbanas, onde a rede de gás natural não está disponível. Ignorar o GLP como opção energética implica deixar de lado uma ferramenta valiosa para garantir um acesso fiável, versátil e mais limpo à energia. O verdadeiro desafio consiste em reconhecer o seu potencial no âmbito da transição energética, valorizando a eficiência, a segurança de abastecimento, a coesão territorial e a redução das emissões de CO2, de NOX e de outras partículas poluentes.
Do ponto de vista ambiental, o GLP é um dos combustíveis convencionais mais limpos atualmente em utilização. Em comparação com outros combustíveis líquidos tradicionais, permite reduzir até 20% as emissões de CO₂. No que respeita às emissões de óxidos de azoto (NOx), a redução é de até 96% face ao gasóleo e de até 68% face à gasolina. Além disso, a combustão do butano e do propano reduz até 99% as emissões de outras partículas poluentes. Estes resultados têm um impacto direto na qualidade do ar, especialmente relevante num país onde o debate sobre saúde pública e poluição urbana é cada vez mais visível. Do mesmo modo, estes dados ajudam a explicar........





















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