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“Não procrastinar: um desejo de...”

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20.12.2025

No início deste mês natalício, foi apresentado, nos Estados-Unidos, o plano estratégico e de segurança norte-americano (“National Security Strategy of the United States of America”). Esse tradicional documento, apresentado pela administração (neste caso, pela administração de Trump) fixa, para o período de 3 anos, as orientações, as prioridades e os objetivos geopolíticos e estratégicos norte-americanos. É sempre um documento de referência, em termos geopolíticos mundiais. Em síntese, tal documento define (e dá a conhecer, ao mundo) como é que os Estados-Unidos se movimentarão na cena internacional, quais as respetivas linhas de ação prioritárias da administração vigente e como será o respetivo relacionamento com o resto do mundo. Este último documento, como referimos apresentado ainda recentemente, revela-nos algumas posições norte-americanas que, desde logo, inquietaram as lideranças europeias e, em especial (inevitavelmente) a própria União e as suas Instituições. Assim, resulta evidente que, para a administração norte-americana atual, a Europa e a União Europeia serão cosias distintas. Há mesmo um certo incómodo aparente, nos termos do relatório apresentado, em nominar-se a União Europeia. Pouquíssimas vezes, o documento em causa, refere/nomina a União. Interpreta-se esse facto – pelo menos, acho eu e penso que com um mínimo de razoabilidade – tal omissão reflete o incómodo que a atual administração de Trump tem com a União.........

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