O populismo detona a economia: o que fazer?
José Pastore — professor (aposentado) da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomércio-SP e membro da Academia Paulista de Letras
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Em artigo publicado, em 30/11/2025, no Estadão ("O problema fiscal não para de crescer"), José Roberto Mendonça de Barros se indignou, com razão, com a espantosa facilidade com que o Senado Federal aprovou um aumento de 25% para o orçamento do Poder Judiciário e o montante de R$ 10 bilhões para as aposentadorias especiais dos agentes comunitários da saúde. Além disso, o Poder Executivo se prepara para avalizar um empréstimo de R$ 20 bilhões para os Correios. Ou seja, numa só semana, os Três Poderes aumentaram o endividamento público, sem nenhum constrangimento.
Isso se repete a cada semana. Motivados pelo populismo e de olho na sua reeleição, os políticos não resistem a tentação de aprovar benesses que atendem os seus eleitores, mas, desequilibram as contas públicas.
O populismo é uma doença presente em muitos países. A sua regularidade é impressionante. Durante as campanhas eleitorais, os candidatos prometem o que não podem entregar. Uma vez eleitos, verificam não haver recursos para honrar o que prometeram. Incontinenti, partem para programas assistenciais - muitos deles meritórios — que arrombam as contas públicas e inibem investimentos para tocar um crescimento econômico sustentável.
Tome o caso atual. Em 2019, o........





















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