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O lobby sionista nos EUA não é um lobby judaico

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26.02.2024

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Ainda que não disponhamos de dados estatísticos precisos, sabemos que o número de judeus que habitam os Estados Unidos chega a ser equiparável ou superior ao daqueles que vivem em territórios administrados diretamente pelo Estado de Israel.

Convém recordar que uma das razões que justificam a inexistência de tal precisão nesta contabilização está relacionada com a dificuldade em definir quem, de fato, pode ser classificado como judeu, e quem não. Quais seriam os fatores determinantes para que alguém venha a ser reconhecido como um judeu? Seria uma questão de fé religiosa? Ou o peso maior recairia sobre a origem étnico-racial? Mas, deveríamos levar em conta também o tema da nacionalidade?

Como sabemos, em nenhuma dessas três principais categorias há suficiente embasamento para justificar a inclusão ou exclusão de uma pessoa na categoria de judeu. Com respeito à religião, por exemplo, boa parte daqueles que se assumem como judeus não professam a religião judaica, havendo muitos judeus que se declaram abertamente como ateus. No tocante à origem étnico-racial, basta darmos uma olhada um pouco mais apurada nas diferentes comunidades judaicas presentes em vários espaços geográficos espalhados ao redor do planeta para dar-nos conta de quão heterogêneos etnicamente são os judeus. E, se formos nos balizar por características de cunho nacional, o que já se mostrava difícil se torna ainda mais complicado, em função das acentuadas variações linguísticas entre os integrantes dessa categoria nos variados locais em que se........

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